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Quarta-feira, 11 de Setembro de 2024
MERCADO E AÇOUGUE THOMAS
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O conto do guincho

Baseado em fatos reais...

O conto do guincho
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Neste dia 25 de julho, Dia do Escritor, parabenizo todos os praticantes da escrita, seja por profissão, apenas satisfação, ou os dois casos. E tomo a liberdade de compartilhar com vocês um conto que escrevi baseado em uma história real que aconteceu comigo no começo do ano.

Minha primeira viagem de guincho

Se alguém ainda não precisou andar de guincho em algum momento da vida, tenha certeza de que uma hora vai precisar. Aconteceu comigo, no começo de 2018.

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Era uma noite de sábado. Ou seja, não havia horário e dia piores para acontecer. Deus abençoe os plantões, caso contrário o problema só seria resolvido na segunda, pela manhã.

Não foi por acidente ou batida, nada disso. A questão foi mecânica.

Despeço-me dos amigos, entro no carro, coloco a chave na ignição e no momento em que piso na embreagem para dar a partida, sinto que algo de errado não está certo. O pedal fica solto e vai inteiramente para baixo. Cabo de embreagem estourado.

A primeira reação é sempre tentar resolver, capaz que vou ligar para o guincho num sábado à noite, ninguém vai me atender.

Tento colocar a embreagem de volta ao lugar. Nada feito.

Minha posição nada convencional, agachado, com a porta do motorista aberta, e o carro parado em cima da calçada, em frente ao portão de uma residência atrai a atenção de curiosos, como era de se esperar.

- Algum problema aí, amigo? – pergunta um cidadão de cara fechada, parecendo ser o dono da casa.

“Todos os problemas do mundo”, pensei em responder.

Mas me contive.

Explico a delicada situação na esperança do cidadão curioso poder me ajudar.

Se em situações normais é difícil encontrar alguém na rua que entenda de mecânica, naquela era quase impossível.

É, não vai ter outro jeito, terei que ligar para o guincho.

Volto à casa onde estive por algumas horas em um aniversário, peço o telefone emprestado, passo alguns dados à central da seguradora. Em 20 minutos o caminhão estava na rua, conforme o combinado.

Aí veio a tensão de colocar o veículo na parte de cima. Algumas manobras aqui, outra ali, e carro posicionado, pronto para ser levado à oficina.

No trajeto, sigo na cabine do motorista, só escutando suas histórias. A melhor de todas, sobre quando precisou resgatar um cliente que teve problemas com o carro na garagem de um motel. Até aí, tudo bem. Não fosse o fato de que ele estava no local com a amante e estava desesperado para que sua esposa ou namorada não descobrisse. Não bastasse isso, o caminhão não entrava na garagem do motel, um tanto quanto pequena e não projetada para receber caminhões de guincho. Mas tudo foi solucionado.

Assim como a embreagem do meu carro, onde precisei pedir na concessionária um novo cabo que levou quase uma semana para chegar, a uma distância de pouco mais de 140 km de uma cidade a outra.

O encarregado de despachar a peça simplesmente a colocou no veículo para o transporte, esqueceu, e ficou circulando com ela parada, dentro da caixa.

E meu carro esperando.

De repente, me deu saudades de andar de guincho novamente.

Já passou...

FONTE/CRÉDITOS: Bruno Zanette
Comentários:
Bruno Zanette /Esporte

Publicado por:

Bruno Zanette /Esporte

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