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Quarta-feira, 06 de Novembro de 2024
MERCADO E AÇOUGUE THOMAS
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Futebol Brasileirão

Abel Ferreira, Barbieri... saiba que técnico está há mais tempo no mesmo clube nas séries A, B e C

Enquanto alguns times ainda buscam treinadores, outros se destacam pela longevidade dos seus profissionais.

Abel Ferreira, Barbieri... saiba que técnico está há mais tempo no mesmo clube nas séries A, B e C
Bicampeão da Libertadores, Abel Ferreira já entrou para história do Palmeiras com apenas um ano e dois meses no Brasil — Foto: Cesar Greco
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A temporada 2022 já está batendo à porta do futebol brasileiro. Enquanto alguns times começam os preparativos para o novo ano, outros ainda buscam os seus treinadores para dar de vez a largada em uma nova campanha, como o caso do atual campeão brasileiro e da Copa do Brasil, o Atlético-MG. Por outro lado, há equipes em que os comandantes possuem longos tempos de casa, sendo que o cado de maior sucesso é, sem dúvida, o treinador do Palmeiras, Abel Ferreira, no Brasil há um ano e dois meses. Pensando nesse cenário curioso, o ge preparou uma lista com os profissionais mais longevos da área técnica nas três principais séries do Campeonato Brasileiro em 2022.

Maurício Barbieri chegou ao Bragantino no dia 4 de setembro de 2020 — Foto: Ari Ferreira / Red Bull Bragantino

Maurício Barbieri chegou ao Bragantino no dia 4 de setembro de 2020 — Foto: Ari Ferreira / Red Bull Bragantino

 

Vale destacar que, dos 60 clubes que vão disputar as séries A, B e C do Brasileirão em 2022, três ainda estão à procura de um comandante. São eles: o Atlético-MG, o Cuiabá e o Goiás, todos da elite do futebol nacional. Ou seja, eles estão nos últimos lugares dessa fila.

Todavia, o foco da reportagem é mesmo o pelotão de cima, e quem puxa essa fila é Maurício Barbieri, treinador do BragantinoO paulista foi anunciado pelo Massa Bruta no dia 4 de setembro de 2020, ocupando o posto há um ano e quatro meses. O segundo colocado subiu de divisão no ano passado, quando foi campeão da Série D do Brasileiro comandando a Aparecidense. É o goiano Thiago Carvalho, que tem uma longa história na equipe de Aparecida de Goiânia.

Thiago Carvalho foi jogador de futebol e atuava como zagueiro. Em 2018, vestindo a camisa da Aparecidense, ele se aposentou dos gramados, mas seguiu no clube mirando se tornar treinador. A princípio, o ex-jogador foi auxiliar, ganhando uma oportunidade como efetivo em 20 de setembro de 2020. Desde então, somente ele dirigiu o Camaleão, sendo até mesmo campeão nacional de forma inédita.

Thiago Carvalho foi campeão da Série D de 2021 com a Aparecidense — Foto: Nicolle Mendes / Aparecidense

Thiago Carvalho foi campeão da Série D de 2021 com a Aparecidense — Foto: Nicolle Mendes / Aparecidense

Em terceiro lugar nessa lista, está o carioca Neto Colucci, que dirige o Volta Redonda desde o fim de outubro de 2020, mais precisamente desde o dia 27. O comandante inicia 2022 buscando objetivos ousados, como no ano passado, quando colocou o Voltaço entre os quatro classificados para as semifinais do Campeonato Carioca. Além disso, o time tem pela frente a Série C do Brasileirão, em que vai brigar pelo acesso à Segundona de 2023.

O quarto mais longevo das três séries do Campeonato Brasileiro é português: Abel Ferreira, o técnico tão amado pelos palmeirenses. Bicampeão da Libertadores e vencedor da Copa do Brasil de 2020, o portuga desembarcou no Verdão há um ano e dois meses. Essa história entre o comandante e o clube vai continuar em 2022, e a primeira missão vai ser logo o tão cobiçado Mundial de Clubes. A pressão para o Palmeiras começa logo em fevereiro.

Bicampeão da Libertadores, Abel Ferreira já entrou para história do Palmeiras com apenas um ano e dois meses no Brasil — Foto: Cesar Greco

Bicampeão da Libertadores, Abel Ferreira já entrou para história do Palmeiras com apenas um ano e dois meses no Brasil — Foto: Cesar Greco

 

Por fim, dois nomes completam o top 5 dos mais longevos técnicos das três séries. Um é Claudinei Oliveira, do Avaí, e o outro é Raimundo Wagner, ou simplesmente Raimundinho, do Atlético-CE. Claudinei retornou ao Leão em 9 de dezembro de 2020, conseguindo construir um trabalho consistente que, em 2021, recolocou o time na Série A do Brasileirão desta temporada. Do início do trabalho para cá, o comandante acumula um ano e um mês na equipe de Santa Catarina.

Já o caso de Raimundinho é diferente. O vínculo do treinador cearense com o Atlético-CE é bem mais antigo: vem desde 23 de julho de 2019. Sendo que, durante o ano de 2020, o treinador foi emprestado ao Iguatu para a disputa da 2ª divisão do estadual do Ceará. Ele só retornou aos atleticanos em dezembro, mais precisamente no dia 9, mesma data em que Claudinei foi anunciado pelo Avaí. Por isso, os comandantes estão empatados.

Pelo Atlético-CE, em sua volta de empréstimo, Raimundinho e os seus comandados conseguiram um histórico acesso para a Série C do Brasileirão de 2022.

 — Foto: Arte: Cisco Nobre / ge

— Foto: Arte: Cisco Nobre / ge

 

 

Na Série A, 14 treinadores são remanescentes

 

Dos times que vão disputar o Brasileirão de 2022, 14 possuem treinadores que encerraram a temporada passada nos seus clubes, enquanto outras seis equipes terão que iniciar um novo ciclo. Dentre os remanescentes, os principais destaques, é claro, são os já citados Maurício Barbieri, do Bragantino, Abel Ferreira, do Palmeiras, e Claudinei Oliveira, do Avaí. Mas também é bom ressaltar que alguns dos comandantes que permaneceram chegaram aos times já na reta final de 2021. Enquanto isso, ainda existem três sem técnicos definidos, incluindo o atual campeão Atlético-MG.

Campeão brasileiro em 2020 com o Flamengo, Rogério Ceni segue no São Paulo para 2022 — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

Campeão brasileiro em 2020 com o Flamengo, Rogério Ceni segue no São Paulo para 2022 — Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

A Série A de 2022 também traz alguns trabalhos longevos, que, por pouco, não ingressaram na lista. O caso mais claro é o do paraguaio Gustavo Morínigo, que comanda o Coritiba há pouco mais de um ano. O treinador encerrou a temporada retrasada no Coxa Branca, quando a equipe caiu de divisão, mas ficou e liderou os paranaenses num ano marcado pela volta para a elite.

 

Quem também veio da Série B foi o Botafogo, de Enderson Moreira. O treinador foi anunciado pelo Fogão em 20 de julho do ano passado, e mudou a rota de uma equipe que ainda não havia conseguido engrenar. Na Segundona, os cariocas terminaram campeões, e o comandante foi mantido para a nova temporada.

O argentino Vojvoda é o treinador responsável pelas melhores colocações do Fortaleza na Série A e na Copa do Brasil — Foto: Fabiane de Paula / SVM

O argentino Vojvoda é o treinador responsável pelas melhores colocações do Fortaleza na Série A e na Copa do Brasil — Foto: Fabiane de Paula / SVM

Mas, antes de Enderson desembarcar em General Severiano, o Fortaleza já havia acertado com o técnico Juan Pablo Vojvoda (em 4 de maio de 2021), e o Corinthians contratado Sylvinho (em 23 de maio de 2021). Depois disso, teve Tiago Nunes fechando com o Ceará em 30 de agosto, e, mais adiante, Fábio Carille chegando ao Santos em 8 de setembro para tentar melhorar a situação da equipe.

 

Outras cinco equipes mudaram de treinadores bem mais próximos da reta final da temporada passada. São os casos de Athletico-PR, São Paulo, América-MGJuventude e Atlético-GO. O Furacão contratou Alberto Valentim para preencher uma lacuna antiga, já que Antônio Oliveira tinha deixado o clube no início de setembro e, desde então, o diretor Paulo Autuori estava acumulando funções.

Alberto Valentim campeão da Sul-Americana com o Athletico-PR — Foto: Reuters

Alberto Valentim campeão da Sul-Americana com o Athletico-PR — Foto: Reuters

O fato é que Valentim chegou ao Athletico-PR em 1° de outubro, tempo suficiente para chegar à final da Copa do Brasil e ainda conquistar a Copa Sul-Americana. No Brasileirão, o Rubro-Negro penou, mas conseguiu se manter na elite.

Treze dias depois, o São Paulo optou por trocar Hernán Crespo por Rogério Ceni. O ídolo tricolor encerrou a campanha no Brasileirão sem muito brilho, mas, com um novo ano se iniciando, ele segue no clube para tentar recuperar a boa performance são-paulina.

 

Dias depois, o América-MG anunciou a chegada de Marquinhos Santos para o lugar de Vagner Mancini, que havia ido para o Grêmio. O técnico foi bem e ajudou o Coelho a se classificar para a Pré-Libertadores. Em outubro de 2021, ainda teve o Juventude contratando Jair Ventura com o objetivo de escapar do rebaixamento, algo que realmente aconteceu. Já em novembro, foi a vez de o Atlético-GO levar novamente Marcelo Cabo para a sua área técnica.

Paulo Sousa visita o vestiário do Ninho do Urubu, CT do Flamengo, em seu primeiro dia em solo brasileiro — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Paulo Sousa visita o vestiário do Ninho do Urubu, CT do Flamengo, em seu primeiro dia em solo brasileiro — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Dos seis times restantes, três já contrataram os seus treinadores para 2022, enquanto os outros ainda estão no mercado à procura. O Fluminense, por exemplo, acertou com Abel Braga no dia 15 do mês passado; esta vai ser a quarta passagem do comandante pelas Laranjeiras. Enquanto isso, o rival Flamengo apostou em mais um português. Foi apenas no dia 29 de dezembro que o Rubro-Negro carioca oficializou a chegada de Paulo Sousa. Dois dias antes, o Internacional confirmou que o uruguaio Alexander Medina, ex-Talleres, seria o seu técnico em 2022.

 

Por fim, estão Atlético-MG, Cuiabá e Goiás. O Galo viu o técnico Cuca pedir demissão após a histórica campanha em 2021. Por isso, o clube está no mercado buscando um novo comandante, e, a princípio, a prioridade é mesmo por um estrangeiro. O campeão brasileiro já conversou com os portugueses Jorge Jesus e Carlos Carvalhal e com o argentino Eduardo Berizzo, mas nenhum dos três acertou. Por isso, a procura segue em andamento.

Atual campeão brasileiro, Cuca deixou o Atlético-MG — Foto: Divulgação/Atlético

Atual campeão brasileiro, Cuca deixou o Atlético-MG — Foto: Divulgação/Atlético

Já o caso do Dourado é diferente. O time dispensou Jorginho ao fim do Brasileirão e parece não ter tanta pressa pela definição de um novo técnico. Inclusive, o auxiliar Luiz Fernando Iubel segue muito prestigiado no clube. Enquanto isso, o Goiás começou a pré-temporada sem um treinador confirmado. A busca pela diretoria persiste, mas o novo comandante ainda não foi escolhido.

 

TRABALHOS MAIS LONGEVOS DOS TREINADORES DA SÉRIE A 2022

CLUBE TÉCNICO TEMPO DE TRABALHO
1) Bragantino Maurício Barbieri 1 ano e 4 meses
2) Palmeiras Abel Ferreira 1 ano e 2 meses
3) Avaí Claudinei Oliveira 1 ano e 1 mês
4) Coritiba Gustavo Morínigo 1 ano
5) Fortaleza Juan Pablo Vojvoda 8 meses
6) Corinthians Sylvinho 7 meses
7) Botafogo Enderson Moreira 5 meses
8) Ceará Tiago Nunes 4 meses (desde 30.08.21)
9) Santos Fábio Carille 4 meses (desde 08.09.21)
10) Athletico-PR Alberto Valentim 3 meses
11) São Paulo Rogério Ceni 2 meses (desde 13.10.21)
12) América-MG Marquinhos Santos 2 meses (desde 18.10.21)
13) Juventude Jair Ventura 2 meses (desde 19.10.21)
14) Atlético-GO Marcelo Cabo 2 meses (desde 07.11.21)
15) Fluminense Abel Braga 26 dias
16) Internacional Alexander Medina 14 dias
17) Flamengo Paulo Sousa 12 dias
18) Atlético-MG sem treinador
19) Cuiabá sem treinador
20) Goiás sem treinador

 

Na Segundona, todos já têm comando

 

Na Série B do Brasileirão de 2022, os técnicos de trabalhos mais longevos vieram da Série C do ano passado. É o caso, por exemplo, de Léo Condé, treinador do Novorizontino desde janeiro de 2021. O mineiro está mantido na boa equipe do interior de São Paulo e está prestes a completar um ano de trabalho. Por sinal, o destaque da Segundona é que, até aqui, as 20 equipes que vão disputá-la estão com os seus treinadores definidos. No entanto, é claro que esse cenário pode mudar até a bola rolar no campeonato nacional.

 
 

Léo Condé, técnico do Novorizontino, entra em 2022 como o técnico mais longevo dentre os 20 da Série B — Foto: Guilherme Videira / Grêmio Novorizontino

Depois de Léo Condé, o trabalho mais antigo é o de Rafael Guanaes, paulista de 40 anos, comandante do Tombense, atual vice-campeão da Terceirona. Ele está à frente do time mineiro desde o fim de abril do ano passado. Praticamente um mês depois, em maio, o Guarani apostou em Daniel Paulista e tem ido bem, mas o acesso à elite acabou não vindo. Um dia depois que o Bugre contratou o paulista, o CRB confirmou a chegada de Allan Aal. O clube alagoano também lutou pela vaga na Série A, porém, também ficou pelo caminho. Ainda em maio de 2021, a Ponte Preta contratou Gilson Kleina, que está na sua impresisionante quinta passagem pela Macaca.

 

Seguindo pela classificação de longevidade, junho de 2021 trouxe duas mudanças em comandos técnicos. A primeira foi no Ituano, que contratou Mazola Júnior e, de quebra, terminou a temporada passada campeão da Série C do Brasileiro. A campanha de acesso e título manteve o treinador, que vai emplacar 2022 no Galo de Itu.

 

Campeão da Série C, Mazola Júnior segue como técnico do Ituano em 2022 — Foto: Rodrigo Corsi / Paulistão

Além do Ituano, o Vila Nova foi outra equipe que trocou de treinador no mesmo mês, só que na quinzena final. Desde o dia 24 de junho do ano passado, Higo Magalhães comanda o Tigre.

Dois meses depois, em agosto, duas equipes nordestinas optaram por mudar de técnico. O primeiro foi o Sport, que ainda estava na Série A quando contratou Gustavo Florentín. O paraguaio não evitou a já encaminhada queda do Rubro-Negro, mas agradou e foi mantido para o novo ano. Dias depois, o CSA confirmou que Mozart estava de volta após fracassar por Chapecoense e Cruzeiro. O treinador conseguiu se recuperar no Azulão, mas o acesso bateu na trave na rodada final da Série B. O comandante está garantido para o novo ano na equipe alagoana.

 
 

Técnico Hélio dos Anjos deixou e voltou ao Náutico em apenas um mês — Foto: Marlon Costa / Pernambuco Press

Em setembro, Brusque e Náutico mudaram de treinadores. Na equipe catarinense, o contratado foi Waguinho Dias, que permanece para 2022. Já no Timbu, Hélio dos Anjos, que havia deixado o cargo há um mês, voltou para ficar, tanto que segue para buscar o bicampeonato pernambucano nesta temporada.

No mês de outubro, foram cinco mudanças de treinadores: Operário-PRCriciúmaBahia, Grêmio e Sampaio Corrêa. Dessas cinco equipes, os paranaenses e os maranhenses já estavam na Série B, e contrataram Ricardo Catalá e João Brigatti, respectivamente. Já entre os outros três, dois ainda lutavam para se manter na Série A: baianos e gremistas recorreram a Guto Ferreira e Vagner Mancini, respectivamente; a dupla agradou cada Tricolor, tanto que permaneceram mesmo rebaixados.

 
 

Vagner Mancini está mantido no Grêmio para 2022 — Foto: Lucas Uebel / Grêmio

Por fim, o Criciúma, que ainda estava na Série C, anunciou Cláudio Tencati em 5 de maio de 2021. O resultado, os catarinenses conhecem bem: conseguiram o acesso para a Segundona deste ano.

Os cinco times restantes da Série B optaram por trocar de treinadores para a nova temporada. O primeiro foi o Vasco, que dispensou Fernando Diniz ainda na reta final da competição. O novo treinador cruzmaltino é Zé Ricardo, que volta ao clube para tentar recolocar os cariocas na primeira divisão. Quem também optou por um novo técnico foi o Londrina, que contratou Vinícius Eutrópio para 2022.

 

Paulo Pezzolano é o novo técnico do Cruzeiro — Foto: Gustavo Aleixo / Cruzeiro

 

Completam a lista a Chapecoense, rebaixada da Série A com a pior campanha da história dos pontos corridos. A Chape fechou com Felipe Conceição num negócio que pode significar um recomeço para clube e treinador. E, falando em nova trajetória, o Cruzeiro também mudou tudo de 2021 para 2022. É que, com a nova administração, liderada por Ronaldo, a equipe dispensou Vanderlei Luxemburgo, e o novo técnico da Raposa se chama Paulo Pezzolano, uruguaio de 38 anos.

TRABALHOS MAIS LONGEVOS DOS TREINADORES DA SÉRIE B 2022

CLUBE TÉCNICO TEMPO DE TRABALHO
1) Grêmio Novorizontino Léo Condé 11 meses
2) Tombense Rafael Guanaes 8 meses
3) Guarani Daniel Paulista 7 meses (desde 23.05.21)
4) CRB Allan Aal 7 meses (desde 24.05.21)
5) Ponte Preta Gilson Kleina 7 meses (desde 28.05.21)
6) Ituano Mazola Júnior 7 meses (desde 06.06.21)
7) Vila Nova Higo Magalhães 6 meses
8) Sport Gustavo Florentín 4 meses (desde 26.08.21)
9) CSA Mozart 4 meses (desde 30.08.21)
10) Brusque Waguinho Dias 3 meses (desde 12.09.21)
11) Náutico Hélio dos Anjos 3 meses (desde 23.09.21)
12) Operário-PR Ricardo Catalá 3 meses (desde 01.10.21)
13) Criciúma Cláudio Tencati 3 meses (desde 05.10.21)
14) Bahia Guto Ferreira 3 meses (desde 06.10.21)
15) Grêmio Vagner Mancini 2 meses (desde 14.10.21)
16) Sampaio Corrêa João Brigatti 2 meses (desde 30.10.21)
17) Vasco Zé Ricardo 1 mês (desde 04.12.21)
18) Londrina Vinícius Eutrópio 1 mês (desde 06.12.21)
19) Chapecoense Felipe Conceição 25 dias
20) Cruzeiro Paulo Pezzolano 7 dias

 

Dois casos raros na Série C

 

Todos os 20 times da Série C de 2022 iniciaram o ano com os seus treinadores definidos. Os destaques da Terceirona são dois casos raros, de técnicos que estariam no topo da lista de trabalhos longos caso não tivessem sido emprestados ao longo dos seus vínculos. Isso mesmo: dois comandantes foram emprestados por suas equipes para seguirem trabalhando.

Raimundinho, técnico do Atlético-CE — Foto: Kely Pereira / FC Atlético

Raimundinho, técnico do Atlético-CE — Foto: Kely Pereira / FC Atlético

São os casos de Raimundinho, do Atlético-CE, que chegou ao clube em julho de 2019, mas foi emprestado ao Iguatu durante a temporada 2020, e só retornou para a equipe atleticana em 9 de dezembro do mesmo ano. Sendo assim, apesar de vinculado à Águia há dois anos e meio, considerando apenas seu retorno após a passagem pelo Iguatu, soma um ano e um mês de atividade seguida, com direito a acesso à Série C.

O outro caso é ainda mais recente e curioso. Eduardo Baptista foi contratado pelo Mirassol no início de setembro de 2020. Ele comandou o clube naquela temporada, ajudando a conquistar o acesso para a Série C de 2021. Na Terceirona, a equipe acabou eliminada na primeira fase e, sem atividade para o decorrer do ano, a diretoria acertou o empréstimo do seu técnico para o Remo, que buscava se manter na 2ª divisão.

 
Eduardo Baptista foi emprestado ao Remo, mas agora volta ao Mirassol para 2022 — Foto: Samara Miranda / Remo

Eduardo Baptista foi emprestado ao Remo, mas agora volta ao Mirassol para 2022 — Foto: Samara Miranda / Remo

O fato é que a competição terminou, o Remo acabou rebaixado, e o contrato de empréstimo do treinador chegou ao fim. Sendo assim, Eduardo Baptista se reapresentou ao Mirassol, reiniciando um ciclo no dia 15 de dezembro de 2021.

No topo da lista entre os mais longevos da Série C, estão Thiago Carvalho, comandante da Aparecidense desde setembro de 2020, e Neto Colucci, que chegou ao Volta Redonda em outubro. Eles são os dois primeiros colocados, e Raimundinho fecha o top 3.

Neto Colucci comanda treino do Volta Redonda — Foto: André Moreira / Volta Redonda F.C.

Neto Colucci comanda treino do Volta Redonda — Foto: André Moreira / Volta Redonda F.C.

 

Na sequência, estão três treinadores do futebol nordestino: primeiro Gerson Gusmão, comandante do Botafogo-PB desde 3 de abril de 2021; depois Ranielle Ribeiro, que dirige o Campinense desde o dia 20 de abril do mesmo ano; e Moacir Júnior, técnico do ABC desde o dia 23 de abril.

Mais adiante, em julho do ano passado, o São José-RS e o Manaus acertaram com os seus treinadores da atualidade. O primeiro, gaúcho, contratou Pingo, enquanto o segundo, manauara, fechou com Evaristo Piza. A dupla segue comandando as equipes em 2022.

Campeão paraibano e vice da Série D, Ranielle Ribeiro é muito querido pelo torcedor d — Foto: Samy Oliveira / Campinense

Campeão paraibano e vice da Série D, Ranielle Ribeiro é muito querido pelo torcedor d — Foto: Samy Oliveira / Campinense

No mês seguinte, desesperado na Série B, o Confiança apostou em Luizinho Lopes. O treinador não conseguiu evitar o encaminhado rebaixamento para a Série C, mas manteve prestígio para seguir à frente do Dragão em 2022.

Completam a lista da Série C: Anderson Batatais, do Ferroviário, Jerson Testoni, do Brasil de Pelotas, ambos à frente das suas equipes desde setembro de 2021; Evandro Guimarães, comandante do Altos desde outubro; além de Leandro Zago, do Botafogo-SP, Júnior Rocha, do Figueirense, e Luizinho Vieira, do Ypiranga-RS, todos contratados pelas suas respectivas agremiações desde novembro.
Márcio Fernandes chegou ao Paysandu na semana passada — Foto: John Wesley / Paysandu

Márcio Fernandes chegou ao Paysandu na semana passada — Foto: John Wesley / Paysandu

Já em dezembro, três representantes na Série C acertaram as contratações dos seus comandantes. No caso, o Remo acertou o retorno de Paulo Bonamigo, o Floresta contratou Ricardo Drubsky, e o Vitória confirmou a chegada de Dado Cavalcanti. Enquanto isso, na semana passada, já em janeiro, o Paysandu acertou com Márcio Fernandes.

 

TRABALHOS MAIS LONGEVOS DOS TREINADORES DA SÉRIE C 2022

CLUBE TÉCNICO TEMPO DE TRABALHO
1) Aparecidense Thiago Carvalho 1 ano e 3 meses
2) Volta Redonda Neto Colucci 1 ano e 2 meses
3) Atlético-CE Raimundinho 1 ano e 1 mês
4) Botafogo-PB Gerson Gusmão 9 meses
5) Campinense Ranielle Ribeiro 8 meses (desde 20.04.21)
6) ABC Moacir Júnior 8 meses (desde 23.04.21)
7) São José-RS Pingo 5 meses (desde 17.07.21)
8) Manaus Evaristo Piza 5 meses (desde 27.07.21)
9) Confiança Luizinho Lopes 4 meses (desde 23.08.21)
10) Ferroviário Anderson Batatais 4 meses (desde 06.09.21)
11) Brasil de Pelotas Jerson Testoni 3 meses
12) Altos Evandro Guimarães 2 meses
13) Botafogo-SP Leandro Zago 1 mês (desde 19.11.21)
14) Figueirense Júnior Rocha 1 mês (desde 23.11.21)
15) Ypiranga-RS Luizinho Vieira 1 mês (desde 25.11.21)
16) Remo Paulo Bonamigo 27 dias (desde 14.12.21)
17) Mirassol Eduardo Baptista 26 dias (15.12.21)
18) Floresta Ricardo Drubsky 21 dias (desde 20.12.21)
19) Vitória Dado Cavalcanti 18 dias (desde 23.12.21)
20) Paysandu Márcio Fernandes 6 dias (desde 04.01.21)
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FONTE/CRÉDITOS: Globo Esporte
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