Eleito o melhor jogador do Flamengo na estreia na Libertadores, na vitória contra o San José, por 1 a 0, na Bolívia, Diego Alves espera não ter que repetir a dose e que o time tenha uma partida mais tranquila no reencontro com os bolivianos, nesta quinta, no Maracanã. Uma vitória no duelo é fundamental para as pretensões do Rubro-Negro na Libertadores, especialmente após a derrota em casa para o Peñarol, na semana passada.
- Espero que seja diferente, lá a altitude atrapalhou bastante. Acredito que seja um jogo diferente, espero que seja com um pouco mais de tranquilidade. Final não é porque tem mais jogos pela frente, mas é partida fundamental para conseguir a classificação. Conseguimos uma vitória importante na Bolívia, depois conseguimos somar mais três pontos contra a LDU. Infelizmente não conseguimos contra o Peñarol. É um jogo de extrema importância, com certeza a vitória é o pensamento de todos - analisou o camisa 1 do Flamengo.
Diego Alves também comentou sobre os últimos gols sofridos pelo Flamengo, todos de cabeça. Foi assim nos últimos três jogos. Sete dos 15 gols que o time levou em 2019 foram pelo alto. Quase 50%.
- A verdade é que hoje a bola parada é uma das jogadas mais importantes, mais trabalhada por todos os times. Por mais que tenhamos sofrido gols de cabeça, foram jogadas de contra-ataques. Contra o Fluminense, o jogador (Gilberto) não saltou, abaixou para cabecear. Contra o Peñarol, foi um deslize. Não vou considerar normal, tomar gol não é normal, mas pode acontecer e também pode ser corrigido. Estamos corrigindo, mas não vejo como uma obsessão. São jogadas esporádicas, contra-ataques. Para ser ofensivo em casa, você acaba deixando alguns espaços. É uma situação que pode acontecer, mas podemos melhorar.
Diego Alves vem sendo um dos protagonistas do Flamengo na Libertadores — Foto: André Durão / GloboEsporte.com
Outros trechos
Como se blindar da alta expectativa da torcida?
É o pensamento que não pode acontecer. Se todos pensam que vai ser fácil, que o Flamengo vai passar o carro como você falou, mas temos um adversário preparado, teve troca de técnico, e jogo de Libertadores nunca é fácil. Não podemos nos deixar levar pela emoção e vontade da parte externa, temos que ser cautelosos nesse sentido. Saber da nossa responsabilidade. Somos nós que temos que buscar o resultado com muita cautela, muito respeito.
Quem joga no ataque?
Não sei (risos). O Abel deve ter na cabeça, está esperando resposta do departamento médico para saber com quem pode contar ou não. Mas independentemente do jogador, quem estiver dentro de campo já sabe a função que tem que ser feita. Como em outras oportunidades em que não tivemos jogadores que vinham jogando e quem entrou correspondeu. Não é algo que preocupe. Os 11 que estiverem em campo e quem estiver fora estarão preparados para tudo.
Bom momento
Estamos ali para isso, os goleiros estão sempre bem preparados para poder ajudar o time na hora que precisar. Temos ótimos profissionais no clube, tanto o Wagner quanto o Nielsen (preparadores) são excelentes, vêm demonstrando desde o começo do ano nos deixando bem preparados. Não só eu, como César, Gabriel (Batista), se o Thiago tivesse chance de jogar iria corresponder também. Nossa função é ajudar, lógico que às vezes não sai da maneira que queremos, mas a gente fica feliz em corresponder com nossa parte.
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