Apesar de criticar a "obrigatoriedade" dada ao Flamengo, ele falou pelo grupo e reconheceu o ano de cobranças por títulos em cima do clube, que investiu mais de R$ 100 milhões nas contratações de Arrascaeta, Bruno Henrique e Rodrigo Caio, além do empréstimo de Gabigol. Aos 34 anos, Diego disse que o time assumiu a responsabilidade para evoluir sem precisar entrar em desespero e elogiou a atuação da equipe no Fla-Flu.

– Em relação a nós, é claro que temos que evoluir, vamos carregar essa responsabilidade e não nos incomodarmos com isso, porque o ano do Flamengo é cobrança, responsabilidade, tem que fazer, tem que ser melhor, ser melhor, ser melhor... E nós temos que melhorar, só que sem desespero. Fazendo uma análise do jogo, um detalhe ou outro poderia ter sido melhorado, mas a equipe tem esbanjado vontade, criação da direita, da esquerda, pelo meio, pelo alto, rasteiro... Enfim, vamos transformar essas oportunidades em gol e tudo isso vai melhorar.

Por tabela, Diego se vê envolvido em meio à pressão da torcida e da imprensa para Arrascaeta, contratação mais cara da história do clube, ser titular no Flamengo. No sábado, o uruguaio entrou justamente no lugar do capitão, que chegou a ouvir vaias ao deixar o campo do Maracanã. O camisa 10 diz saber lidar bem com a situação e acredita que toda a torcida nunca estará satisfeita:

– É uma concorrência muito grande, temos muitas opções. E pelo o que estou sentindo, terá sempre uma parte insatisfeita que vai contestar a decisão do treinador. Uma vez pode ser que o Vitinho fique fora, o Gabigol, o Arrascaeta, eu... Vai ter sempre uma parte que pode expor essa insatisfação. Mas o treinador tem procurado ser justo. Importante é que saibam que existe um acompanhamento diário nos treinamentos e tudo, e o treinador tem que tomar uma decisão. E essa decisão nem sempre é fácil. Acredito que o mais importante é ser leal com todos.