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Domingo, 03 de Novembro de 2024
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Advogada de mulher que tentou sacar dinheiro com tio morto diz que idoso morreu dentro da agência

Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante.

Advogada de mulher que tentou sacar dinheiro com tio morto diz que idoso morreu dentro da agência
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A defesa da mulher que estava com um morto em um banco em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, contesta a versão da polícia e afirma que o idoso chegou vivo à agência. O caso foi mostrado nesta terça-feira (16) pelo g1 e viralizou.

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Erika de Souza Vieira Nunes foi presa em flagrante por tentativa de furto mediante fraude e vilipêndio de cadáver. Ela disse ser sobrinha e cuidadora de Paulo Roberto Braga, de 68 anos, e tentou sacar R$ 17 mil na agência bancária. Para tanto, Paulo devia assinar um documento — mas, segundo o Samu, o idoso estava morto no guichê.

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“Os fatos não aconteceram como foram narrados. O senhor Paulo chegou à unidade bancária vivo. Existem testemunhas que, no momento oportuno, também serão ouvidas. Ele começou a passar mal, e depois teve todos esses trâmites. Tudo isso vai ser esclarecido e acreditamos na inocência da senhora Erika”, declarou a advogada Ana Carla de Souza Correa.

O delegado Fábio Luiz afirmou que Paulo já estava sem vida quando Erika o levou à agência. “As pessoas do banco acharam que ele estivesse doente, passando mal, e chamaram o Samu. O médico do Samu, ao chegar no local, constatou que ele estava em óbito. E, aparentemente, há algumas horas. Ou seja, ele já chegou morto ao banco”, destacou.

Os bancários passaram a gravar o atendimento quando desconfiaram do estado de Paulo e chamaram a polícia. Nas imagens, o idoso está em uma cadeira de rodas, e Erika tenta a todo momento manter a cabeça dele firme. A mulher chega a levar o braço direito do idoso à mesa, a fim de assinar o documento.

Erika ainda fala com o cadáver:

“Tio, tá ouvindo? O senhor precisa assinar. Se o senhor não assinar, não tem como.”

“Eu não posso assinar pelo senhor, o que eu posso fazer eu faço.”

“O senhor segura a cadeira forte para caramba aí… Ele não segurou a porta ali agora?”

“Assina para não me dar mais dor de cabeça, eu não aguento mais.”

“Tio, você tá sentindo alguma coisa? Ele não diz nada, ele é assim mesmo.”

“Se você não ficar bem, eu vou te levar para o hospital. Quer ir para o UPA de novo?”

O delegado acrescentou que as investigações prosseguem. “Ela se diz sobrinha dele. De fato, tem um grau de parentesco, segundo nossas pesquisas. E ela se diz cuidadora dele. Queremos identificar demais familiares”, falou.

“Ela tentou simular que ele fizesse a assinatura. Ele já entrou morto no banco”, explicou Fábio Luiz.

FONTE/CRÉDITOS: G1
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