Após veiculação de matéria no final da tarde de quarta-feira (08), que citava a intensificação do trabalho da Polícia Civil para elucidar acidente ocorrido na noite de sábado, 07 de outubro, que tirou a vida de Marcos Vinicius Kist, que trabalhava como entregador em Santa Helena, a defesa do condutor da BMW supostamente envolvida no acidente que vitimou fatalmente o jovem, entrou em contato com a redação para esclarecer que o condutor não fugiu, acionou socorro e se apresentou na delegacia.
O condutor do veículo supostamente envolvido, esclareceu que estava transitando pela Avenida Rio Grande do Sul, com outros passageiros e que, em dado momento, verificou que o porta malas de seu veículo estava aberto e deu sinal que iria encostar à direita, para poder fechar o porta malas. Neste momento, uma motocicleta em alta velocidade entrou ultrapassando pela direita e, ao perceber que o condutor do veículo iria estacionar, tentou desviar, perdendo o controle da moto e colidindo contra uma árvore.
O condutor parou o carro há alguns metros do acidente e ligou para a Polícia Militar (não obtendo sucesso na chamada). Ele ainda teria acionado o SAMU (o qual atendeu e conversaram durante 4 minutos), conforme as imagens de tela enviadas pela defesa (veja abaixo). Passados alguns minutos, o serviço de ambulância chegou ao local e socorreu o motoqueiro, conduzindo até o hospital.
O condutor nega ter se evadido do local, pois ficou lá até a saída do SAMU e, pelo fato da polícia não ter chegado a tempo, seguiu seu caminho. Ele alega que somente ficou sabendo do falecimento do motociclista mais tarde, através das notícias locais.
Ainda na segunda-feira, 09/10, os advogados do proprietário do veículo procuraram a delegacia de Polícia Civil para apresentar o condutor do veículo e o comparecimento para oitiva foi agendado para dia 10/10.
Ele ainda afirma não ter ingerido bebidas alcoólicas na noite em questão, que não houve colisão com seu veículo e tampouco fechou o motoqueiro propositalmente. Ele é maior de idade e proprietário da BMW supostamente envolvida.
Segundo a nota enviada pelos advogados, ele está colaborando com a administração da justiça e está à disposição do chamado judicial, se for necessário. Caso seja acusado, comprovará sua inocência no curso de eventual processo judicial.
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