O "despejo" do ator Mário Gomes de uma mansão no Rio de Janeiro é referente a dividas trabalhistas de 84 ex-funcionárias que trabalhavam na empresa “Mário Gomes Indústria e Comércio de Confecções Ltda” em Entre Rios do Oeste, no oeste do Paraná, informou o Tribunal do Trabalho do Paraná (TRT-PR).
O caso ganhou repercussão após o ator compartilhar um vídeo nas redes sociais onde afirma ter sido expulso da mansão e na sequência picha uma das paredes com a frase "não vou sair". Até esta publicação ir ao ar, o g1 não tinha localizado a defesa do ator.
"A empresa encerrou suas atividades em 2005. As trabalhadoras foram demitidas sem receberem salários, horas extras, FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) e demais verbas, como férias, décimo terceiro e aviso prévio indenizado", destacou o órgão.
De acordo com o TRT, desde 2011 se pretende dar posse ao arrematante da casa que foi leiloada devido às dívidas do processo. "A posse ao novo proprietário é a atividade necessária para liberar o valor do leilão para pagar dívidas", frisou o TRT.
O arremate em 2011 foi de R$ 720 mil para casa que estava avaliada em R$ 1,5 milhão, na época. A mansão fica em frente a praia da Joatinga, no bairro Joá, na zona Oeste do Rio de Janeiro
Desde então, o valor está em uma conta judicial porque, segundo o TRT, os representantes da empresa apresentaram diversos recursos questionando a execução da dívida, impedindo a posse até o momento. Ao ser efetivada esta posse, o valor depositado em juízo será liberado.
"25% deste montante será destinado à esposa do sócio proprietário da empresa, a título de meação e como contraprestação às benfeitorias realizadas no imóvel. O restante será liberado às 84 trabalhadoras", destacou o Tribunal do Trabalho do Paraná.
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