O Tribunal do Júri da comarca de Santa Helena está reunido desde as 10:30 desta quarta-feira (29), para julgar o réu João Pedro Schone, ex policial militar acusado de assassinar a esposa, Silvana Ferreira Valério, na manhã do dia 9 de outubro de 2008.
Segundo laudo que faz parte do processo, Silvana morreu em decorrência de hemorragias provocadas por disparos de arma de fogo que atingiram sua cabeça e a região do abdômen.
O crime teria ocorrido por motivo passional, já que, segundo testemunhas, a vítima havia decidido se divorciar do réu.
Já a defesa de João Pedro trabalha com a tese de legítima defesa.
João Pedro mora há alguns anos em Itapoá, no estado de Santa Catarina e será ouvido por vídeo chamada.
A filha do casal, que na época dos fatos tinha 6 anos de idade, e que atualmente mora com o pai, também foi ouvida no mesmo formato.
João Pedro na época era presidente do grupo de Escoteiros da cidade e tinha uma conduta exemplar na sociedade. O casal, na época teria procurado ajuda de um psicólogo, já que segundo o inquérito, Silvana apresentava quadro de depressão.
Ao ser questionada sobre o relacionamento dos pais, a filha que foi ouvida durante a manhã, disse que não se lembrava de ter presenciado brigas contundentes ou agressões entre ambos. Sobre o dia do crime, ela disse que estava dormindo e acordou com o barulho dos tiros e não se recordava de ter ouvido qualquer discussão naquele momento.
Durante a tarde serão ouvidas pelo menos mais três testemunhas e também João Pedro Schone.
Após defesa e Ministério Público farão o debate para que em seguida o corpo de jurados vote pela condenação ou não do réu.
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