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Terça-feira, 13 de Maio de 2025
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“Não era Justiça, era uma quadrilha”: o relato exclusivo da ex-juíza que abandonou o cargo após abusos da Lava Jato

Ao GGN, ex-juíza Luciana Bauer revela esquema de ocultação de habeas corpus e perseguições internas na 13ª Vara.

“Não era Justiça, era uma quadrilha”: o relato exclusivo da ex-juíza que abandonou o cargo após abusos da Lava Jato
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A ex-juíza Luciana Bauer concedeu uma entrevista exclusiva ao jornalista Luís Nassif, na qual revelou as irregularidades que testemunhou enquanto atuava como juíza na 17ª Vara Federal de Curitiba. A conversa foi exibida na última terça-feira (22), no programa TV GGN 20 Horas, no Youtube. [Assista a íntegra no final da matéria]

Durante a entrevista, Bauer relatou que sofreu intimidações após denunciar os abusos cometidos pelos procuradores então liderados por Deltan Dallagnol e pelo ex-juiz Sergio Moro e suas servidoras. À época, precisou mudar de residência e até trocar de carro, decisão que culminou em seu afastamento da magistratura. Posteriormente, passou a aconselhar o juiz federal Eduardo Appio, ex-titular da 13ª Vara, perseguido por confrontar os métodos lavajatistas. Foi de Luciana Bauer a ideia de solicitar ao Conselho Nacional de Justiça a correição extraordinária nos gabinetes da Lava Jato.

Foi durante um plantão judicial que Bauer percebeu indícios de graves irregularidades. “Vi um habeas corpus do STJ [Superior Tribunal de Justiça] parado, sem cumprimento. Quando questionei a diretora da vara, ela disse: ‘Doutora, isso não está parado, o doutor Deltan vai entrar com uma denúncia e, se a senhora soltar…’. Eu respondi que não estava soltando [o então investigado Renato Duque], apenas cumprindo a ordem do STJ, que havia determinado a soltura há pelo menos dois dias. Aquilo estava sendo escondido do juiz plantonista, o que, em tese, é uma falta funcional. Determinei o cumprimento, mas o documento que elaborei desapareceu do sistema”, relatou.

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FONTE/CRÉDITOS: jornalggn.com.br/
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