Além do ineditismo da urna eletrônica no processo de votação, outro fator preponderante que mostra o olhar sobre as eleições para o Conselho Tutelar é o número de candidatos.
São 29 pretendentes às cinco vagas de titular e outras cinco para a suplência num processo eleitoral que já foi deflagrado.
Foi feita uma seleção prévia dos candidatos através da aplicação de uma prova no dia 23 de junho na Escola Municipal Tancredo Neves, onde será também o local de votação popular no dia 1 de outubro.
O número de candidato teve que ser modificado em razão de questões técnicas da urna eletrônica e cada um foi precedido do numeral 1.
Em Santa Helena o CMDCA, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente é presidido pela advogada Vani Piva, que também preside a Comissão Eleitoral.
Vani fez questão de destacar o empenho de todos os integrantes da comissão, que tem trabalhado com muita dedicação com vistas às eleições do Conselho, ao mesmo tempo em que se manifestou sobre a necessidade da alteração dos números dos candidatos.
TSE
O TSE aprovou uma resolução no dia 13 de junho sobre o apoio da Justiça Eleitoral nas eleições dos conselheiros tutelares.
Entretanto, a atuação da Justiça Eleitoral só vai ocorrer nos municípios onde foi solicitado e não gerará nenhum custo aos TREs.
Fiscalização/transporte
As eleições – bem como a apuração e a totalização dos votos – para definir os membros dos conselhos tutelares são de responsabilidade do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e compete ao Ministério Público fiscalizar esses pleitos.
Como a votação será somente na Escola Tancredo Neves da Vila Rica, bairro de Santa Helena, haverá transporte para eleitores de todas as localidades do interior, sem custo.
A escolha dos conselheiros tutelares acontece a cada quatro anos, no primeiro domingo do mês de outubro do ano subsequente ao da eleição presidencial. O voto é sigiloso e facultativo.
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