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Terça-feira, 13 de Maio de 2025
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Criança autista liga para diretora de escola e denuncia a morte da mãe

Anna Luiza Bezerra tinha de 28 anos de idade.

Criança autista liga para diretora de escola e denuncia a morte da mãe
Reprodução/Catve
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Uma criança no Transtorno do Espectro Autista (TEA), de nove anos de idade, pediu socorro para a diretora da escola em que estuda ao ouvir a mãe ser assassinada. O caso aconteceu em São Jerônimo da Serra, no norte do Paraná, na segunda-feira (6).

 

De acordo com a Polícia Militar do Paraná (PM-PR), Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, foi morta na casa onde vivia. O suspeito é o ex-companheiro, Marcelo Alves Feitoza, que foi preso em flagrante horas depois do homicídio, no distrito de São João do Pinhal.

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O delegado Flávio Junqueira da Polícia Civil do Paraná explica que o menino de nove anos, filho da vítima, ligou para a diretora e contou que o homem matou a mãe dele. Ele disse que o acusado entrou na casa encapuzado, colocou um freezer na porta do quarto para que ele não saísse, mas ele conseguiu tirar.

 

"Ele conseguiu tirar o freezer e com base nisso visualizou a sua mãe sendo agredida e violentada até a morte", afirmou o delegado.

Diante de toda a situação, o menino ligou para algumas pessoas, entre elas a diretora da escola onde ele estudava. Ela acionou as forças de segurança que foram até o local.

Na propriedade, os policiais encontraram gotas de sangue. Já em um dos quartos, foi localizada Anna Luiza Bezerra, de 28 anos, caída no chão e com fio enrolado no pescoço que indicava enforcamento, além de ferimentos pelo corpo.

"O que foi descartado (enforcamento) pela equipe tendo em vista a posição do corpo e também as lesões nítidas no corpo da vítima", afirmou Flávio Junqueira.

No imóvel foram apreendidos pedaços de madeira que supostamente foram utilizados para agredir a jovem.

O autor do crime foi preso no distrito de São João do Pinhal. Na chegada da equipe ele estava saindo de carro, quando foi abordado. O acusado foi encaminhado à 33ª DRP e na sequência à Cadeia Pública de Cornélio Procópio.

A Polícia Civil segue as investigações para elucidar o crime.

FONTE/CRÉDITOS: Catve
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