As equipes das unidades de saúde de Marechal Cândido Rondon estão realizando, ao longo do mês de janeiro, atividades de conscientização e combate à hanseníase.
De acordo com a secretária de Saúde, Marciane Specht, as ações fazem parte da campanha denominada Janeiro Roxo.
O objetivo é incentivar os cidadãos a adotarem atitudes que favoreçam a detecção precoce da doença.
“As iniciativas para o controle da hanseníase incluem busca ativa para permitir tratamento oportuno, prevenção e tratamento de incapacidades, reabilitação, manejo das reações hansênicas e dos eventos pós-alta, além da investigação de contatos, com o intuito de interromper a cadeia de transmissão”, explicou a secretaria.
As ações do Janeiro Roxo reforçam a importância da conscientização e do diagnóstico precoce para prevenir complicações e promover qualidade de vida aos pacientes.
A hanseníase é uma doença transmissível, sistêmica, crônica e altamente incapacitante.
Por ser silenciosa, pode levar mais de dez anos para ser identificada, ou seja, já em fase avançada.
A transmissão ocorre por uma bactéria chamada Bacilo de Hansen, que se propaga por via respiratória, através de gotículas de saliva liberadas ao falar, espirrar ou tossir.
Contudo, é necessário contato próximo, frequente e prolongado com uma pessoa infectada que não esteja em tratamento.
A hanseníase não é transmitida por objetos ou pela pele.
Os principais sintomas são:
-Dor, dormência, fisgadas, formigamento ou inchaço em membros e extremidades.
-Diminuição da força muscular nas mãos, pés ou olhos.
-Dificuldade em realizar atividades habituais.
-Manchas, nódulos ou placas claras, avermelhadas ou escuras.
-Ressecamento da pele, perda de pelos, incluindo sobrancelhas, ou ausência de sudorese em áreas afetadas.
-Alteração ou perda da sensibilidade térmica, dolorosa ou tátil.
-Ressecamento, coceira ou sensação de areia nos olhos.
- E piora súbita da visão, ressecamento, feridas ou perfuração nas narinas
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